quinta-feira, 9 de abril de 2009

gênios esquecidos

Não seria uma irresponsabilidade aceitar a importação do carro indiano, o Nano como é conhecido? Este veículo não possui catalisador ou um sistema alternativo eficaz para reduzir os poluentes lançados ao meio ambiente, o argumento de que faz mais de 20Km/l (é o que a TATA promete) é tentador, mas qual seria o custo desta “economia”? Seria mais ou menos como se toda a nossa frota de VW Gol voltasse a usar a motores refrigerados a ar.
E por falar em Nano, eu não poderia deixar de lembrar uma das maiores injustiças cometidas pela nossa imprensa especializada, com raras exceções, que últimamente esta fazendo um alarde enorme sobre o surgimento de veículos como o Nano e o Smart

















e se esquecem que deram tão pouco espaço para divulgação de veículos como o Aruanda e o Gurgel, e que hoje, já devidamente evoluídos tanto estética como tecnologicamente, não deveriam nada as marcas mais badaladas. Mas vamos dar uma relembrada lá no “passado” e rever alguns exemplos de projetos que tinham tudo para dar certo:

O Aruanda projetado em 1965 por Ari Antonio da Rocha
Projeto premiado até no salão de Turim de 65 e fazia 25Km/l.











O Itaipu de 1974 uma idéia embrionária e visionária de um gênio brasileiro que estava a frente do seu tempo, mas em 74 as baterias eram muito pesadas e de pequena autonomia, hoje, com a moderma tecnologia, daria certo.













O Itaipu E400 de 1975 para uso em entregas.


















O Economini de 1981 criado por Cláudio Roberto Maruggi,


















O Mini-Puma de 1982 projeto que nunca recebeu incentivo.





















O Alcar 400 de 1982 idéia dos irmãos José Cláudio e Carlos Antonio Hansen, um carro de linhas (até para os padrões de beleza de hoje) muito atraentes.


























Gurgel Itaipu E250 de 1984.
















O BR800 de 1987 outra grande idéia de Gurgel e que poderia ser uma grande solução para o transporte nos grandes centros.
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O Motomachine de 1991, que como o próprio nome sugere, era uma moto de quatro rodas.


















Como nós vimos, não é por falta de boas idéias e grandes mentes, que o Brasil vai ficar olhando, mais uma vez, os outros "mercados" ficando com as glórias da "inovação" no setor automobilistico e olha que até para a técnologia "flex" vai pelo mesmo caminho.

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